domingo, 6 de outubro de 2013

ONDE CANTA O SABIÁ

Todo o elenco ao final do espetáculo



Trechos de crítica – A Tribuna de Santos 
por Carmelinda Guimarães – 2/10/1988

[...]. O TPS foi buscar uma comédia de Gastão Tojeiro, de 1921, para comemorar seus vinte e cinco anos de atividades, e criou um espetáculo adorável com Onde Canta o Sabiá.
[...]. Osmar Rodrigues Cruz que tem recuperado para a cena os clássicos do teatro brasileiro, mas como homem comprometido com o grande público do TPS, ele tem feito esta recuperação utilizando peças que fizeram grandes sucessos populares. Foi o caso de Feitiço de Oduvaldo Vianna, e agora de Sabiá, de Gastão Tojeiro, que na época de sua primeira encenação atingiu duzentas representações.
A montagem atual está destinada a atingir o mesmo sucesso. Direção precisa de Osmar Rodrigues Cruz, cenografia adequada de Zecarlos de Andrade.
[...]. “Um sabiá que canta, mostrando que as aves que lá gorjeiam, não gorjeiam como aqui...” A peça salvou uma temporada, exaltou um autor e consagrou definitivamente no conceito do público valores novos da cena nacional, como Procópio Ferreira, Artur de Oliveira, Manuel Durães, Abigail Maia, Apolônia Pinto. Atores como Nestório Lips, por exemplo, nunca mais puderam gozar de oportunidade semelhante para merecer tão fartos aplausos do público. Viriato e Oduvaldo, à vista do grande sucesso da peça, resolveram elevar para cinquenta mil-réis por sessão. Gastão não aceitou. Era muito, afinal, depois de alguma relutância, concordou em receber trinta mil-réis por sessão. Dois meses depois da retirada do cartaz, a peça voltava à cena, para fazer o público retornar ao velho “Trianon”.

(in Osmar Rodrigues Cruz Uma Vida no Teatro Hucitec 2001)



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