sábado, 26 de setembro de 2015

Osmar Rodrigues e Antunes Filho


Iniciando umas férias de nossos textos didáticos, postamos a partir de hoje os vídeos de Osmar Rodrigues Cruz e seus depoimentos.

Elas foram convertidas em dvd, porque estavam em vhs ainda. Alguns vídeos não resistiram ao tempo, mas num trabalho brilhante de nossa conselheira Fabiana Magalhães tudo vai para a internet.


Abrindo esta seleção de preciosidades, uma modesta homenagem aos dois grandes diretores paulistas: Osmar Rodrigues Cruz e Antunes Filho.  
 Trecho de entrevista para o vídeo O Teatro segundo Antunes Filho

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Análise, Conclusão e Bibliografia



Ministrar as Oficinas para o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) foi realmente uma experiência fascinante, com suas ressalvas. A pouca infraestrutura que o MST possuía ou possui e oferece aos professores convidados, reafirma a idéia do sacrifício como elemento da formação política. Sofrendo alcançamos o Paraíso, diz a Igreja e os ditos de esquerda. Lembra um pouco o teatro, se não há sacrifício, não pode haver resultados, inclusive os de ordem financeira.

E o prazer? Esse se esconde, até atrás do sacrifício. Senti que toda função deve ser mais valorizada, a de professor e o próprio teatro, devem ser respeitados! Acredito que os ideais de uma esquerda de verdade, em sua essência marxista, devem querer mais justiça e solidariedade do que qualquer outra coisa. Sem entrar no mérito da prática política dita de esquerda, o que se vê e sente no país não é bem assim. Se nos voltarmos aos teóricos e aos poucos daqueles que harmonizam a prática política com a teoria, veremos que a vivência dessa teoria é o mais importante, até no teatro. Ao colocarmos o teatro como veículo de modificação da sociedade, ninguém aceita. Porém, o teatro sozinho, por si só, é um veículo de modificação da sociedade. A representação de um espetáculo (inteligível, é claro) proporciona uma modificação interior, uma ampliação do raio de visão de mundo do espectador. Se o fizermos com um direcionamento, seja na escolha do repertório, seja na maneira da representação, o efeito será ampliado.

Quando se trata de formação do ator, é semelhante, e foi o que ocorreu no MST. Mostrar a eles que sua função era extraordinária, que sua preparação deveria ser diferenciada, pois visava um fim específico, foi uma tarefa árdua. Jamais haverá um teatro engajado no MST, ou em qualquer lugar que queira fazer isso, sem que haja vontade e reconhecimento da capacidade que o teatro tem.  

Todo trabalho do homem sobre o mundo e dentro da sociedade é político. Por isso as três Oficinas ministradas por mim no CCSP (Centro Cultural São Paulo) também tiveram uma fundamentação política. Minha herança teatral vem do teatro popular, acostumada a representar para um público não iniciado, quando o TPS (Teatro Popular do Sesi) tinha como frequência o público ao qual se destinava. Quando me deparei com os integrantes das Oficinas, recordei-me do TPS, de um público não iniciado. Um grupo eclético que deveria, primeiramente, aprender a respeitar a arte do teatro, o ofício do ator, a arte da atuação e o espetáculo teatral. E todos deveriam definir seu lugar ali, ou como aspirante a aluno de um futuro curso de teatro, ou simplesmente um aluno não ator de uma Oficina. Parece-me que esses dois pontos esclarecidos fazem com que o aluno saiba, ou procure saber o que está fazendo ali, e não simplesmente passando seu tempo livre.

Cria-se um compromisso com a Oficina, o respeito que o teatro merece e a responsabilidade do aluno com o curso, com os outros colegas, com o professor. E o professor com os alunos e a própria Oficina. Criam-se laços, aprende-se que a disciplina não é sacrifício e dor, é apenas uma prática. Que bons resultados vêm da perseverança, empenho e principalmente paciência. Atingir a perfeição é o objetivo, a meta é realizar, dia após dia, o processo.

Teatro é um processo, assim como a vida e a história que produzimos. E como todo processo é preciso vivenciá-lo, esse é o segredo, com consciência e presença efetiva. Isso requer atenção, concentração, observação e maior liberdade com o próprio corpo, despertando-o para a vida, seja num abraço, seja num gesto de gentileza do dia a dia. Atuar no palco da vida não é nada fácil, o controle das emoções é imenso, o corpo participa muito e a mente nem sempre tem seu lugar privilegiado para essa atuação.

Descobri que ator e não atores precisam dos mesmos mecanismos para atuar na vida. Primeiro, precisam aprender a trabalhar sobre si mesmos, conhecer seu mundo mental e psicológico, o reflexo desse mundo no corpo, somente depois iniciar a atuação com os outros. O teatro pode servir a muitos propósitos, até em ser simplesmente teatro, porém os seus atores tem de serem preparados, primeiramente, como seres humanos apenas, melhorando seu desempenho na vida, aí sim poder querer ser ator. Assim, estaríamos mais protegidos das idiossincrasias de nós atores, que tanto prezamos chamar de uma loucura especial! 

Dialeticamente, o fazer teatral, de forma geral, e a interpretação, de forma particular, deveriam ou poderiam se nutrir na própria sala de aula, seja de uma rápida Oficina ou na própria universidade. Esse caminho de ida e volta propiciaria não somente a reflexão de um trabalho apresentado, assim como transformaria a sala de aula no verdadeiro lugar da experimentação. Assim sendo, poderíamos apresentar espetáculos mais aperfeiçoados, que até já tentam existir por essa fórmula, aproximando mais o público do teatro por meio de uma melhor compreensão do que o espectador está presenciando.

Para o aluno não ator que se dirige às Oficinas é muito importante saber do seu interesse pelo teatro, municiá-lo de formação crítica. Além da sua busca por um curso de teatro para melhorar sua expressividade, por exemplo, esse aluno é um espectador em potencial. Nem todos que procuram um curso de auxiliar de enfermagem desejam empregar-se na área, às vezes é porque são professores do ensino fundamental, ou porque tem alguém na família precisando de cuidados. Nas Oficinas de teatro ocorre o mesmo e é preciso compreender isso, porque se podem ajudar muitos jovens ou mesmo adultos que nos procuram. A mudança da atitude corporal que uma Oficina pode proporcionar, já será de grande ajuda para um simples funcionário que cumpre ordens e nunca cogitou o quanto de marcas negativas o seu corpo carrega.

Essa pesquisa pretende contribuir na reflexão do ensino de interpretação para o aluno-ator e não ator, bem como para todos aqueles que acreditam que um novo fazer teatral possa influenciar na prática em sala de aula e que essa, em contrapartida, possa suscitar novos meios para o desenvolvimento da atuação.

Nosso país padece de falta de cuidado. Assim como não cuidamos do meio ambiente, do planeta, não cuidamos também dos nossos corpos e padecemos por isso. Reich nos deixou uma grande mensagem quando nos ensinou a “lei” dos códigos de nosso corpo e identificou os nossos sentimentos. É preciso fazer alguma coisa, reconhecendo que o corpo guarda toda a carga de emoções vivenciadas no dia e de impressões que nos vem de fora, do mundo tão dissociado de nós, sem que nos demos conta disso. Sentimos o outro como um adversário a ser vencido, na escola, nas poucas oportunidades de emprego, nas relações pessoais. Não convivemos mais, somente se for conveniente, que ganhemos alguma coisa, caso contrário ficamos em nossa tão asséptica solidão, ela não nos faz mal, não nos causa problemas. Pensamos estar no caminho certo, afinal, nosso país será do primeiro mundo, é preciso preparação, comer fast-food, tomar pílulas para dormir, para depressão, para alegria em excesso, o mundo abomina gente com excessos e excesso de gente. De repente adoecemos! Oh! O que terá sido? A tão boa competição? O não se relacionar com ninguém, sinceramente? Calar-se frequentemente, chorar, sufocar-se em mágoas, ressentimentos e ódios? Não se permitir ser melancólico ou alegre como uma criança? Não, nada disso, foi apenas uma doença, alguma... nada mais. Se tivesse respirado, se tivesse mexido o corpo, se tivesse amado, se tivesse vivido, segundo Reich, não estaria assim.

Talvez se pudéssemos ensinar isso aos atores e não atores, aluno-atores e alunos não atores, já seria muito. Construiríamos pessoas mais bem ajustadas, proporcionando a elas que se conhecessem melhor e, conseqüentemente, reconhecendo-se no mundo com mais realidade, menos ilusões sobre si mesmas e o próprio mundo.

Precisamos olhar para nossos jovens, ter o cuidado quando estamos à frente de um grupo, seja para ensinar ou dirigir. Chega, bastam de cursos “capengas”, “gambiarras” para parecer que formamos atores. A grande mudança que faríamos em nosso país, e já seria muito, seria trabalharmos com seriedade sem resvalar para prepotência de queremos ser o que não somos.

Os nossos modelos sempre oscilaram entre Estados Unidos da América (EUA) e Europa. Um ator faz novelas na TV, guarda um dinheiro e vai estudar aonde? Na USP? Na UNESP? Na UNICAMP? Não, vai estudar nos EUA! Porque não valorizamos nosso ensino de teatro, chamando os atores à reciclagem, isso também é trabalho para uma Universidade, uma Oficina para profissionais, para troca de idéias, para ESTUDO, que é muito difícil entre os atores! O professor de teatro deve servir criar, tanto para aqueles que almejam o teatro, como para aqueles que desejam se aperfeiçoar. Por que não podemos criar nosso estilo de representar e pesquisá-lo?  Tudo já foi escrito e dito, todos os cursos são experimentações de teorias que já foram criadas pelos gênios do teatro, cada um em sua área. Portanto, é procurar e estudar que se acha muita coisa que está sendo feita por aí como novidade. Mostrar as fontes de pesquisa não é vergonha, juntar teorias também não. Convenhamos não se inventa nada no mundo há muito tempo!

A criação de uma filosofia que tenha um viés nacional, baseada em técnicas com predominância no enfoque corporal e orgânico do ator, mostrando a dialética existente dentro de uma sala de aula foi o que se pretendeu mostrar. Foi somente por meio dela que brotou esse embricamento de teorias e o surgimento de uma pedagogia que tivesse em seu bojo um caráter nacional calcado na nossa herança cômica. Porém, como o improviso e o cômico andam juntos, foi preciso criar um preparo corporal baseado na consciência espaço-corpo, no desenvolvimento do conhecimento das emoções, assim como uma atenção especial ao aguçamento intelectual do aluno-ator, para que ele encontrasse a disponibilidade necessária para atuar.

Acreditamos poder contribuir também para uma possível renovação e um despertar dos professores de teatro sobre a responsabilidade no trato com o iniciante frequentador das oficinas teatrais. É a função de a pré-escola dar prontidão para a alfabetização; assim também ocorre com essas oficinas, pois os resultados atestam que o aluno pode se definir quanto a seguir a carreira teatral ou não.

No Brasil, pouco se fala de comédia. Dentro das universidades ela é quase um tabu, portanto não se pratica a comédia como o drama, de uma maneira formal. Gosta-se menos da comédia? Talvez por ser considerado um gênero menor? Como isso pode se dar assim, se foi o gênero da comédia que iniciou o teatro brasileiro? Foi ela a responsável pela nacionalização do nosso teatro, e é sucesso até hoje em qualquer lugar, no teatro, no cinema na TV. Atores de comédia são chamados de comediantes e são afastados de outros gêneros por preconceito.

O que vislumbramos buscar é a pesquisa de nossa raiz cômica, por meio dos textos de Martins Pena e França Junior, Arthur de Azevedo, Joaquim Manoel de Macedo e outros. Temos o equipamento físico, a descontração necessária para empreender também uma pesquisa sobre as manifestações desse estilo nacional. Ao contrário, vemos professores fazendo um esforço imenso na pesquisa de textos do teatro estrangeiro, quando a nossa realidade está aí tão próxima de nós, e tão mais fácil de ser executada.

Jamais afirmaremos nossa cultura, sem que nos remetamos aos nossos clássicos. Todos os países têm seu teatro moderno, de vanguarda, de experimentação, e tem, afirmativamente seu teatro nacional. Com companhias especializadas e de pesquisa, encenam os clássicos como eles sempre foram, sem nenhuma “releitura”. É a mais autêntica preservação do texto clássico vivo, encenado no palco. Talvez esse fosse o grande salto que poderíamos realizar, até mesmo dentro da própria universidade, como forma de mostrar ao país e ao mundo a nossa tradição teatral. Quem sabe por esse caminho possamos encontrar o nosso verdadeiro estilo de atuação, de representação, o nosso verdadeiro teatro nacional.


A função de uma filosofia que norteie essa prática fará com que se tenha maior cuidado com aqueles que se interessam por teatro, aproximando-os até como público. E, talvez, possa servir para a própria prática do ator, enquanto exercício de desbloqueio corporal para a criação do personagem. Tanto no ensino como na atuação, necessitamos de parâmetros que não vejo em nossa profissão como vejo em outras, inclusive artísticas. O quê desejou fazer em sala de aula e por que, talvez seja um bom começo para pensarmos no ensino do teatro em qualquer nível.

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Filmografia Chapliniana: (Coleção em vídeo Ed. Altaya)
O Grande Ditador
Tempos Modernos
O Garoto
Luzes da Cidade
Ombro, Armas
Dia de Pagamento
O Peregrino
O Circo
Um Dia de Prazer
Luzes da Ribalta
Rua da Paz/ O Aventureiro/ O Imigrante/ Carlitos em Apuros
O Casamento de Carlitos/ O Engano
Monsieur Verdoux
Carlitos no Armazém/ Carlitos Bombeiro/ Carlitos Patinador/ Carlitos no Estúdio
Campeão de Boxe/ Os Amores de Carmem/ A Senhorita Carlitos/ Carlitos à Beira-mar
O Banco/ Carlitos Marinheiro/ Carlitos no Teatro/ Carlitos Policial
Carlitos se Diverte/ Carlitos no Parque/ Carlitos quer Casar/ Carlitos Trabalhador
Carlitos Vagabundo/ O Conde/ Carlitos Noctâmbulo/ A Casa de Penhores
Um Rei em Nova York
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Opinião Pública
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