quinta-feira, 11 de outubro de 2018



 






Instituto Osmar Rodrigues Cruz



                          TEATRO NACIONAL POPULAR BRASILEIRO (TNPB)


AINDA UM POUCO DE HISTÓRIA...

Todo país colonizado e colônia por muito tempo, como é o caso do Brasil, há de levar em conta dois fatores que influenciam sua produção artística. Seja na literatura como na dramaturgia sofremos influência do povo que já habitava este país, os indígenas, os que vieram para cá negros e os colonizadores portugueses.

Na mestiçagem decorrente da convivência entre esses povos houve a prevalência da influência dos negros, pois estavam mais próximos dos dominadores, os portugueses. Os índios, é claro, tiveram primazia com os “brancos” no processo de mestiçagem. Porém os índios que resistiram e puderam fugir da escravidão, desapareceram nas matas e lá permaneceram refugiados. Os negros unidos em sua condição de escravos também reagiram, mas sem êxito, deixando-nos sua imensa cultura. Podemos inferir que o português, com seus hábitos europeus, foi a maior influência em nossa cultura tentando imitar a corte com seus parcos conhecimentos e ostentar riqueza. Enfim começam a nascer os herdeiros da mestiçagem, o brasileiro que somos todos nós.

Como já vimos o Brasil foi dividido em Capitanias Hereditárias que não deram certo! Então o rei de Portugal resolve mudar o sistema político brasileiro da Colônia Brasil em Governo Geral. Não muda muita coisa, apenas a centralização no Governo Geral da arrecadação do que era extraído do país. O primeiro Governador Geral foi Tomé de Souza, após meio século do descobrimento. Lembrando que as áreas habitadas do país eram São Vicente, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Maranhão.

Nessa época a Europa passava por uma crise séria, econômica, é claro, e Portugal continuava de olho muito aberto para o Brasil e seus lucros. Assim como, os franceses e holandeses que tentavam invadir o Brasil. Enquanto isso no mundo ocorrem fatos importantes para o teatro mundial, a criação do Teatro Kabuki no Japão, que torna-se seu teatro nacional e a obra A Fábula de Orfeu de Monteverdi que estabelece a ópera como forma de arte em 1607.

E no Brasil passamos dois, eu disse 2, séculos sem registro de atividades teatrais. O mínimo que podemos dizer é que companhias portuguesas vinham ao Brasil, porém não há registros para comprovar. Na Europa a vida fervilhante de arte e aqui não havia nem público para apreciar os abnegados artistas. Um público reduzido que não frequentava a praça onde artistas de todo tipo (malabaristas, palhaços e atores) se apresentavam nas feiras. De uma Idade Média mal vivida o Brasil passará para um capitalismo selvagem.



                         

                              
                           OSMAR ESPECTADOR


Coleção de Programas de Teatro das décadas de 40 e 50


Hoje uma homenagem à Nicette Bruno, Antunes Filho e José Renato. E saudosas lembranças de Paulo Goulart, Bassano Vaccarini,Walmor Chagas, Ruggero Jacobbi e Clovis Garcia.
Riquíssimo programa que conta com artigos de Ruggero Jacobbi e Clovis Garcia. Além das maravilhosas fotos de Fredi Kleemann.














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