sábado, 20 de julho de 2013

CHIQUINHA GONZAGA

Coreografia final com todo o elenco. Foto: Silvestre Silva



Trechos de crítica – O Estado de S. Paulo
por Clovis Garcia – 30/9/1983

Texto bem estruturado e justiça para Chiquinha

Um musical brasileiro, tendo como figura central a compositora popular Chiquinha Gonzaga foi a escolha do TPS para a grande montagem comemorativa do seu vigésimo aniversário como teatro profissional. Vinte anos em que grandes encenações, muitas premiadas, foram oferecidas aos industriários, num trabalho de difusão cultural extraordinário. Nós, que participamos como cenógrafos da primeira montagem, Cidade Assassinada, em 1963, não podíamos deixar de nos associar às comemorações de uma atividade que se prolonga, com continuidade, por duas décadas, fato excepcional no panorama teatral brasileiro.
[...]. Mas, além disso, o diretor Osmar Rodrigues Cruz, cercou-se de todas as garantias, optando, até mesmo, por fazer um grande espetáculo, com trinta e dois atores em cena, música ao vivo e dezenas de mudanças de cenário. Naturalmente, a música teria de ser escolhida dentre a fecunda e numerosa produção de Chiquinha, mas a direção musical foi entregue ao competente e premiado Oswaldo Sperandio e a excecução, ao regional do Evandro, com este no bandolim e mais Luizinho, Pinheiro, Dodô, Gerson, Zequinha e Silvio Modesto. O resultado não poderia ser melhor.

O espetáculo acabou recebendo dez prêmios e várias indicações:

Inacen – Troféu Mec – Melhor Espetáculo do Ano
Inacen – Prêmio Mambembe – Melhor Cenógrafo – Flávio Império
APCA – Grande PrêmioOsmar Rodrigues Cruz pelos vinte anos de TPS
APCA – Atriz – Regina Braga
APCA – Diretor Musical – Oswaldo Sperandio
Apetesp – Melhor Cenógrafo – Flávio Império
Apetesp – Melhor Figurinista – Flávio Império
Apetesp – Melhor Direção Musical -  Oswaldo Sperandio
Molière – Melhor Autora – Maria Adelaide Amaral
Molière – Melhor Atriz – Regina Braga

505 apresentações e 303.577 espectadores.

(in Osmar Rodrigues Cruz Uma Vida no Teatro Hucitec 2001)





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2 comentários:

  1. Uma pena... Restam alguns trajes deste espetaculo, no sesi, jogados como lixo, esperando a caçamba de entulho passar. O sesi nao e mais o mesmo de 40 anos atras. A corrupçao infelizmente venceu.

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  2. Olha, o que sei até essa data é que os trajes continuam lá.No ano passado endereçamos, pela USP, pelo Núcleo de Trajes de Cena da ECA USP, um ofício ao diretor do SESI. Pedimos a doação dos trajes para a ECA USP, mais especificamente para o Núcleo de Traje de Cena. O SESI explicou que o patrimônio estava sendo cuidado e que iria permanecer com eles. No final das contas, o que importa é que o patrimônio seja preservado, não é? Não importa por quem! Mas temos que ficara tentos... Sempre. Abs.

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