Trecho de crítica – Jornal da Tarde
por Sábato Magaldi –
6/2/1976
Se O Noviço que o TPS tivesse sido montado nos tempos do TBC, todo o
mundo o julgaria de um exagero inconcebível. Hoje em dia é possível pensar que
o espetáculo, que por coincidência está em cartaz no mesmo Teatro Brasileiro de
Comédia, restabelece o fio da nossa velha farsa, e a esse título deve ser visto
com outros olhos.
[...] Osmar Rodrigues Cruz fez uma
leitura atual do texto, deslocando para os corredores da plateia o intérprete
da personagem que em certa cena é o porta-voz do autor, no seu discurso contra
os erros na escolha das profissões. na linha adotada, o espetáculo mostra um
eficiente apuro profissional.
[...]. Não há dúvida de que o TPS
cumpriu uma elevada missão didática, mesmo se, tendo de falar a muita gente,
ele temeu não ser compreendido por meio de outros recursos.
[...]. Pelo que realizou e pelo que
promete, o TPS merece todo apoio.
Trecho de crítica –
Revista Veja
por Jairo Arco e Flexa
– 4/2/1976
[...]. Em seus treze anos de
existência, o conjunto profissional do TPS de São Paulo, responsável pela atual
montagem de O Noviço, revelou-se de
inestimável valia para divulgação dessa arte. Como seus espetáculos são
gratuitos, permitiu a um incontável número de pessoas o primeiro contato com o
teatro. Além disso, mantendo seus atores sob contrato por longos períodos, o
grupo desempenha um papel decisivo no mercado de trabalho dos intérpretes. Em
suas encenações, o diretor Osmar Rodrigues Cruz atém-se à saudável máxima de
que aos atores convém dar liberdade em cena. Como resultado em uma comédia como
O Noviço são os intérpretes mais
experimentados que se sobressaem.
(in Osmar Rodrigues Cruz Uma
Vida no Teatro Hucitec 2001)
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