Rosamaria Pestana, Luiz Carlos de Moraes, José Rubens Siqueira, Zecarlos de Andrade, Margarida Moreira, Elias Gleizer, Miro Martinez, Nize Silva. Foto: Vadinho |
Trechos de crítica – Jornal da Tarde
por Alberto Guzik –
11/7/1986
UMA BRILHANTE COMÉDIA DE
SHAKESPEARE. PARA SE VER COM GENUÍNO PRAZER.
[...]. A encenação de Osmar
Rodrigues Cruz parte do pressuposto de que a obra shakespeariana tem como alvo
a diversão popular. O trabalho todo foi orientado para a busca de uma certa
rudeza, de uma vitalidade que não dispensa um toque de desbragamento. O recurso
funciona quase sempre, embora soe forçado em certas passagens.
[...]. O público encanta-se com as
pequenas surpresas teatrais que povoam a marcação e deixa-se levar pela alegre
celebração da arte cênica proveniente do palco. Não se trata de uma leitura
revolucionária ou inovadora de Shakespeare, mas a montagem dá ao texto uma
interpretação plausível, realizada com solidez e competência.
Com Muito Barulho por Nada, o TPS continua a cumprir a função pela qual
foi criado há vinte e três anos. É uma equipe sólida, e o trabalho que realiza,
sério e consequente. O método dá resultado. Pela intensidade com que o público
se entregava à representação de Muito
Barulho por Nada no último domingo, pode-se vaticinar uma longa carreira
para a comédia de William Shakespeare.
(in Osmar Rodrigues Cruz Uma
Vida no Teatro Hucitec 2001)
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