Ministrar as Oficinas para o
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) foi realmente uma
experiência fascinante, com suas ressalvas. A pouca infraestrutura que o MST
possuía ou possui e oferece aos professores convidados, reafirma a idéia do
sacrifício como elemento da formação política. Sofrendo alcançamos o Paraíso,
diz a Igreja e os ditos de esquerda. Lembra um pouco o teatro, se não há
sacrifício, não pode haver resultados, inclusive os de ordem financeira.
E o prazer? Esse se esconde,
até atrás do sacrifício. Senti que toda função deve ser mais valorizada, a de
professor e o próprio teatro, devem ser respeitados! Acredito que os ideais de
uma esquerda de verdade, em sua essência marxista, devem querer mais justiça e
solidariedade do que qualquer outra coisa. Sem entrar no mérito da prática
política dita de esquerda, o que se vê e sente no país não é bem assim. Se nos voltarmos
aos teóricos e aos poucos daqueles que harmonizam a prática política com a
teoria, veremos que a vivência dessa teoria é o mais importante, até no teatro.
Ao colocarmos o teatro como veículo de modificação da sociedade, ninguém
aceita. Porém, o teatro sozinho, por si só, é um veículo de modificação da
sociedade. A representação de um espetáculo (inteligível, é claro) proporciona
uma modificação interior, uma ampliação do raio de visão de mundo do
espectador. Se o fizermos com um direcionamento, seja na escolha do repertório,
seja na maneira da representação, o efeito será ampliado.
Quando se trata de formação do
ator, é semelhante, e foi o que ocorreu no MST. Mostrar a eles que sua função
era extraordinária, que sua preparação deveria ser diferenciada, pois visava um
fim específico, foi uma tarefa árdua. Jamais haverá um teatro engajado no MST,
ou em qualquer lugar que queira fazer isso, sem que haja vontade e
reconhecimento da capacidade que o teatro tem.
Todo trabalho do homem sobre o
mundo e dentro da sociedade é político. Por isso as três Oficinas ministradas
por mim no CCSP (Centro Cultural São Paulo) também tiveram uma fundamentação
política. Minha herança teatral vem do teatro popular, acostumada a representar
para um público não iniciado, quando o TPS (Teatro Popular do Sesi) tinha como
frequência o público ao qual se destinava. Quando me deparei com os integrantes
das Oficinas, recordei-me do TPS, de um público não iniciado. Um grupo eclético
que deveria, primeiramente, aprender a respeitar a arte do teatro, o ofício do
ator, a arte da atuação e o espetáculo teatral. E todos deveriam definir seu
lugar ali, ou como aspirante a aluno de um futuro curso de teatro, ou
simplesmente um aluno não ator de uma Oficina. Parece-me que esses dois pontos
esclarecidos fazem com que o aluno saiba, ou procure saber o que está fazendo
ali, e não simplesmente passando seu tempo livre.
Cria-se um compromisso com a
Oficina, o respeito que o teatro merece e a responsabilidade do aluno com o
curso, com os outros colegas, com o professor. E o professor com os alunos e a
própria Oficina. Criam-se laços, aprende-se que a disciplina não é sacrifício e
dor, é apenas uma prática. Que bons resultados vêm da perseverança, empenho e
principalmente paciência. Atingir a perfeição é o objetivo, a meta é realizar,
dia após dia, o processo.
Teatro é um processo, assim
como a vida e a história que produzimos. E como todo processo é preciso
vivenciá-lo, esse é o segredo, com consciência e presença efetiva. Isso requer
atenção, concentração, observação e maior liberdade com o próprio corpo,
despertando-o para a vida, seja num abraço, seja num gesto de gentileza do dia
a dia. Atuar no palco da vida não é nada fácil, o controle das emoções é
imenso, o corpo participa muito e a mente nem sempre tem seu lugar privilegiado
para essa atuação.
Descobri que ator e não atores
precisam dos mesmos mecanismos para atuar na vida. Primeiro, precisam aprender
a trabalhar sobre si mesmos, conhecer seu mundo mental e psicológico, o reflexo
desse mundo no corpo, somente depois iniciar a atuação com os outros. O teatro
pode servir a muitos propósitos, até em ser simplesmente teatro, porém os seus
atores tem de serem preparados, primeiramente, como seres humanos apenas,
melhorando seu desempenho na vida, aí sim poder querer ser ator. Assim,
estaríamos mais protegidos das idiossincrasias de nós atores, que tanto
prezamos chamar de uma loucura especial!
Dialeticamente, o fazer
teatral, de forma geral, e a interpretação, de forma particular, deveriam ou
poderiam se nutrir na própria sala de aula, seja de uma rápida Oficina ou na
própria universidade. Esse caminho de ida e volta propiciaria não somente a
reflexão de um trabalho apresentado, assim como transformaria a sala de aula no
verdadeiro lugar da experimentação. Assim sendo, poderíamos apresentar
espetáculos mais aperfeiçoados, que até já tentam existir por essa fórmula,
aproximando mais o público do teatro por meio de uma melhor compreensão do que
o espectador está presenciando.
Para o aluno não ator que se
dirige às Oficinas é muito importante saber do seu interesse pelo teatro,
municiá-lo de formação crítica. Além da sua busca por um curso de teatro para
melhorar sua expressividade, por exemplo, esse aluno é um espectador em
potencial. Nem todos que procuram um curso de auxiliar de enfermagem desejam
empregar-se na área, às vezes é porque são professores do ensino fundamental,
ou porque tem alguém na família precisando de cuidados. Nas Oficinas de teatro
ocorre o mesmo e é preciso compreender isso, porque se podem ajudar muitos
jovens ou mesmo adultos que nos procuram. A mudança da atitude corporal que uma
Oficina pode proporcionar, já será de grande ajuda para um simples funcionário
que cumpre ordens e nunca cogitou o quanto de marcas negativas o seu corpo
carrega.
Essa pesquisa pretende
contribuir na reflexão do ensino de interpretação para o aluno-ator e não ator,
bem como para todos aqueles que acreditam que um novo fazer teatral possa
influenciar na prática em sala de aula e que essa, em contrapartida, possa
suscitar novos meios para o desenvolvimento da atuação.
Nosso
país padece de falta de cuidado. Assim como não cuidamos do meio ambiente, do
planeta, não cuidamos também dos nossos corpos e padecemos por isso. Reich nos
deixou uma grande mensagem quando nos ensinou a “lei” dos códigos de nosso
corpo e identificou os nossos sentimentos. É preciso fazer alguma coisa,
reconhecendo que o corpo guarda toda a carga de emoções vivenciadas no dia e de
impressões que nos vem de fora, do mundo tão dissociado de nós, sem que nos
demos conta disso. Sentimos o outro como um adversário a ser vencido, na
escola, nas poucas oportunidades de emprego, nas relações pessoais. Não
convivemos mais, somente se for conveniente, que ganhemos alguma coisa, caso contrário
ficamos em nossa tão asséptica solidão, ela não nos faz mal, não nos causa
problemas. Pensamos estar no caminho certo, afinal, nosso país será do primeiro
mundo, é preciso preparação, comer fast-food, tomar pílulas para dormir,
para depressão, para alegria em excesso, o mundo abomina gente com excessos e
excesso de gente. De repente adoecemos! Oh! O que terá sido? A tão boa
competição? O não se relacionar com ninguém, sinceramente? Calar-se frequentemente,
chorar, sufocar-se em mágoas, ressentimentos e ódios? Não se permitir ser
melancólico ou alegre como uma criança? Não, nada disso, foi apenas uma doença,
alguma... nada mais. Se tivesse respirado, se tivesse mexido o corpo, se
tivesse amado, se tivesse vivido, segundo Reich, não estaria assim.
Talvez
se pudéssemos ensinar isso aos atores e não atores, aluno-atores e alunos não
atores, já seria muito. Construiríamos pessoas mais bem ajustadas,
proporcionando a elas que se conhecessem melhor e, conseqüentemente,
reconhecendo-se no mundo com mais realidade, menos ilusões sobre si mesmas e o
próprio mundo.
Precisamos
olhar para nossos jovens, ter o cuidado quando estamos à frente de um grupo,
seja para ensinar ou dirigir. Chega, bastam de cursos “capengas”, “gambiarras”
para parecer que formamos atores. A grande mudança que faríamos em nosso país,
e já seria muito, seria trabalharmos com seriedade sem resvalar para
prepotência de queremos ser o que não somos.
Os
nossos modelos sempre oscilaram entre Estados Unidos da América (EUA) e Europa.
Um ator faz novelas na TV, guarda um dinheiro e vai estudar aonde? Na USP? Na
UNESP? Na UNICAMP? Não, vai estudar nos EUA! Porque não valorizamos nosso
ensino de teatro, chamando os atores à reciclagem, isso também é trabalho para
uma Universidade, uma Oficina para profissionais, para troca de idéias, para
ESTUDO, que é muito difícil entre os atores! O professor de teatro deve servir
criar, tanto para aqueles que almejam o teatro, como para aqueles que desejam
se aperfeiçoar. Por que não podemos criar nosso estilo de representar e
pesquisá-lo? Tudo já foi escrito e dito,
todos os cursos são experimentações de teorias que já foram criadas pelos
gênios do teatro, cada um em sua área. Portanto, é procurar e estudar que se
acha muita coisa que está sendo feita por aí como novidade. Mostrar as fontes
de pesquisa não é vergonha, juntar teorias também não. Convenhamos não se
inventa nada no mundo há muito tempo!
A
criação de uma filosofia que tenha um viés nacional, baseada em técnicas com
predominância no enfoque corporal e orgânico do ator, mostrando a dialética
existente dentro de uma sala de aula foi o que se pretendeu mostrar. Foi
somente por meio dela que brotou esse embricamento de teorias e o surgimento de
uma pedagogia que tivesse em seu bojo um caráter nacional calcado na nossa
herança cômica. Porém, como o improviso e o cômico andam juntos, foi preciso
criar um preparo corporal baseado na consciência espaço-corpo, no
desenvolvimento do conhecimento das emoções, assim como uma atenção especial ao
aguçamento intelectual do aluno-ator, para que ele encontrasse a
disponibilidade necessária para atuar.
Acreditamos poder contribuir
também para uma possível renovação e um despertar dos professores de teatro
sobre a responsabilidade no trato com o iniciante frequentador das oficinas
teatrais. É a função de a pré-escola dar prontidão para a alfabetização; assim
também ocorre com essas oficinas, pois os resultados atestam que o aluno pode
se definir quanto a seguir a carreira teatral ou não.
No Brasil, pouco se fala de comédia.
Dentro das universidades ela é quase um tabu, portanto não se pratica a comédia
como o drama, de uma maneira formal. Gosta-se menos da comédia? Talvez por ser considerado
um gênero menor? Como isso pode se dar assim, se foi o gênero da comédia que iniciou
o teatro brasileiro? Foi ela a responsável pela nacionalização do nosso teatro,
e é sucesso até hoje em qualquer lugar, no teatro, no cinema na TV. Atores de
comédia são chamados de comediantes e são afastados de outros gêneros por
preconceito.
O que vislumbramos buscar é a
pesquisa de nossa raiz cômica, por meio dos textos de Martins Pena e França
Junior, Arthur de Azevedo, Joaquim Manoel de Macedo e outros. Temos o
equipamento físico, a descontração necessária para empreender também uma
pesquisa sobre as manifestações desse estilo nacional. Ao contrário, vemos
professores fazendo um esforço imenso na pesquisa de textos do teatro
estrangeiro, quando a nossa realidade está aí tão próxima de nós, e tão mais
fácil de ser executada.
Jamais afirmaremos nossa
cultura, sem que nos remetamos aos nossos clássicos. Todos os países têm seu
teatro moderno, de vanguarda, de experimentação, e tem, afirmativamente seu
teatro nacional. Com companhias especializadas e de pesquisa, encenam os
clássicos como eles sempre foram, sem nenhuma “releitura”. É a mais autêntica
preservação do texto clássico vivo, encenado no palco. Talvez esse fosse o
grande salto que poderíamos realizar, até mesmo dentro da própria universidade,
como forma de mostrar ao país e ao mundo a nossa tradição teatral. Quem sabe
por esse caminho possamos encontrar o nosso verdadeiro estilo de atuação, de
representação, o nosso verdadeiro teatro nacional.
A função de uma filosofia que
norteie essa prática fará com que se tenha maior cuidado com aqueles que se
interessam por teatro, aproximando-os até como público. E, talvez, possa servir
para a própria prática do ator, enquanto exercício de desbloqueio corporal para
a criação do personagem. Tanto no ensino como na atuação, necessitamos de
parâmetros que não vejo em nossa profissão como vejo em outras, inclusive
artísticas. O quê desejou fazer em sala de aula e por que, talvez seja um bom
começo para pensarmos no ensino do teatro em qualquer nível.
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Tempos Modernos
O Garoto
Luzes da Cidade
Ombro, Armas
Dia de Pagamento
O Peregrino
O Circo
Um Dia de Prazer
Luzes da Ribalta
Rua da Paz/ O
Aventureiro/ O Imigrante/ Carlitos em Apuros
O Casamento de
Carlitos/ O Engano
Monsieur Verdoux
Carlitos no Armazém/
Carlitos Bombeiro/ Carlitos Patinador/ Carlitos no Estúdio
Campeão de Boxe/ Os
Amores de Carmem/ A Senhorita Carlitos/ Carlitos à Beira-mar
O Banco/ Carlitos
Marinheiro/ Carlitos no Teatro/ Carlitos Policial
Carlitos se Diverte/
Carlitos no Parque/ Carlitos quer Casar/ Carlitos Trabalhador
Carlitos Vagabundo/ O
Conde/ Carlitos Noctâmbulo/ A Casa de Penhores
Um Rei em Nova York
Carlitos Dentista/
Carlitos e as Salcichas/ Carlitos Coquete/ Na Farra/ O Passado Pré-histórico/
Dinamite e Pastel
Opinião Pública
O Balneário/ O
Vagabundo/ Carlitos entre o Bar e o Amor
Carlitos e Mabel
assistem as Corridas/ Carregadores de Piano/ Carlitos e Mabel de Passeio/ Seu
Novo Emprego/ Carlitos e Mabel se Casam
Em Busca do Ouro/ Vida
de Cachorro
Carlitos e a
sonâmbula/ Carlitos Ciumento/ A Maleta Fatal/ Dois Heróis/ The Bond
Carlitos na
Contra-regra/ Pintor Apaixonado/ Carlitos Dançarino/ Nova Colocação de
Carlitos/ Carlitos Porteiro/ Carlitos Rival do Amor
Carlitos Marquês/
Carlitos banca o Tirano/ Carlitos e a Patroa/ Vinte Minutos de Amor/ Bobote em
Apuros
Carlitos Repórter/
Corrida de Automóveis para meninos/ Carlitos no Hotel/ Dia Chuvoso/ Dia de
Estréia
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