PENSAMENTO, TEMA E TOM
O ator
que está sempre em alerta aos detalhes do seu método criador, ficará fiel ao
que é talvez a mais importante lei da criação do personagem. Quando ele está
completamente sensibilizado no personagem e para com a situação, prosseguirá –
nunca interromperá – o pensamento, o tema e o tom até que algo ocorra para
faze-lo agir assim. Os atores que se apegam a este princípio de criação natural
e artística jamais serão acusados de incompetência. Por pensamento quero dizer o comportamento do personagem em termos de
lógica, geralmente evidenciados pela qualidade da pantomina e da voz a um tempo
mental e físico, e por tema na
sequencia do enredo o personagem a um tempo mental e físico que resulta o
pensamento e o tom do personagem, corroídos contra um outro pensamento e tom do
personagem estimulam o tema e o enredo. Francamente falando, seguir o
pensamento, o tema e o tom é seguir a forma e o modelo da peça. Num sentido
mais restrito, é não sair do personagem durante cada momento do papel.
“Representando a ação” – uma expressão empregada por muitos diretores,
aplica-se ao comportamento específico do personagem ou “ação”, por exemplo,
pode ser “namoriscar”, embora possa estar falando somente do tempo. Mas “nunca
quebra de pensamento, tema e tom até que alguma coisa ocorra para muda-los” diz
Jehlinger, parece ser mais compreensiva e menos mistificadora. (ORC)
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