Coreografia final com todo o elenco. Foto: Silvestre Silva |
Trechos de crítica – O Estado de S. Paulo
por Clovis Garcia –
30/9/1983
Texto bem estruturado
e justiça para Chiquinha
Um musical brasileiro, tendo como
figura central a compositora popular Chiquinha Gonzaga foi a escolha do TPS
para a grande montagem comemorativa do seu vigésimo aniversário como teatro
profissional. Vinte anos em que grandes encenações, muitas premiadas, foram
oferecidas aos industriários, num trabalho de difusão cultural extraordinário.
Nós, que participamos como cenógrafos da primeira montagem, Cidade Assassinada, em 1963, não
podíamos deixar de nos associar às comemorações de uma atividade que se prolonga,
com continuidade, por duas décadas, fato excepcional no panorama teatral
brasileiro.
[...]. Mas, além disso, o diretor
Osmar Rodrigues Cruz, cercou-se de todas as garantias, optando, até mesmo, por
fazer um grande espetáculo, com trinta e dois atores em cena, música ao vivo e
dezenas de mudanças de cenário. Naturalmente, a música teria de ser escolhida
dentre a fecunda e numerosa produção de Chiquinha, mas a direção musical foi
entregue ao competente e premiado Oswaldo Sperandio e a excecução, ao regional
do Evandro, com este no bandolim e mais Luizinho, Pinheiro, Dodô, Gerson,
Zequinha e Silvio Modesto. O resultado não poderia ser melhor.
O espetáculo acabou recebendo dez
prêmios e várias indicações:
Inacen – Troféu Mec – Melhor
Espetáculo do Ano
Inacen – Prêmio Mambembe – Melhor Cenógrafo – Flávio Império
APCA – Grande Prêmio – Osmar
Rodrigues Cruz pelos vinte anos de TPS
APCA – Atriz – Regina Braga
APCA – Diretor Musical – Oswaldo Sperandio
Apetesp – Melhor Cenógrafo – Flávio Império
Apetesp – Melhor Figurinista – Flávio Império
Apetesp – Melhor Direção Musical -
Oswaldo Sperandio
Molière – Melhor Autora – Maria Adelaide Amaral
Molière – Melhor Atriz – Regina Braga
505 apresentações e 303.577
espectadores.
(in Osmar Rodrigues Cruz Uma
Vida no Teatro Hucitec 2001)
VISITE TAMBÉM
WWW.BLOGDOVICTORINO.BLOGSPOT.COM