segunda-feira, 16 de dezembro de 2019





INSTITUTO OSMAR RODRIGUES CRUZ




O Instituto parou de publicar? Não, apenas estávamos nos preparando para uma viagem muito especial. Há muitos anos conhecemos o trabalho do nosso conselheiro Antônio Lopes Neto, porém nunca pudemos visita-lo e ver de perto a UFAL (Universidade Federal de Alagoas) onde lecionou por toda sua vida. Mas eis que chegou a hora, fomos e contamos tudo num artigo especial hoje.     




O INSTITUTO ATRAVESSA O PAÍS

Uma das missões do Instituto Osmar Rodrigues Cruz é a divulgação do nosso trabalho e a troca de ideias com estudantes. Oferecemos a ideia de uma Palestra e a UFAL (Universidade Federal de Alagoas) concordou, lá fomos nós para Maceió. Terra hospitaleira e extremamente bela na sua natureza! Fomos convidados a palestrar para os alunos de Teatro da ETA (Escola Técnica de Artes), uma joia de escola. Professores extremamente bem preparados, fornecem aos alunos um acolhimento sensacional, alunos de música com um trabalho maravilhoso de inclusão social que pudemos apreciar em uma audição.

Resolvemos desmistificar a palavra Palestra que assusta qualquer interessado em ouvir uma Professora de São Paulo que tem uma Ong ligada ao teatro e educação. Fizemos então um jogo de perguntas e respostas e assim pudemos contar um pouco de Osmar Rodrigues Cruz e seu legado, bem como falar do Instituto, da Biblioteca e do nosso Blog.

Nossos sinceros e calorosos agradecimentos a parte do corpo docente da ETA: Prof. David Freitas (coordenador), Profa. Carla Antonelli (teatro) e ao nosso conselheiro e amigo Prof. Antônio Lopes Neto que armou tudo isso!

Nosso carinho pelo comparecimento dos alunos e professores da ETA, que tanto nos ajudaram a conduzir nossa “palestra” com atenção e acolhimento.
Obrigada pelas fotos a seguir de Whasington da Anunciação.






Prof. Antônio, Eugenia, Profa. Carla e Prof. David 
Alunos da Profa. Carla



O outro lado da viagem... (Eugenia Rodrigues Cruz)
Nunca sofri preconceito por ser mulher, sempre viajei sozinha. Com exceção do grupo de professores e professoras da ETA, no resto da cidade de Maceió somente machistas. Um preconceito explícito e completamente fora dos padrões atuais. Lutamos tanto por direitos iguais no emprego, no casamento, na profissão e de repente me deparo com um bando de machistas e mal educados que ignoravam minha presença.
Os casais gays eram motivo de risos e comentários maldosos. As mulheres pouco se expressavam, com uma criança em cada mão e mais outra na barriga, caminhavam atrás do "macho" à sua frente.
Quanta tristeza, quanta indignação numa cidade esplendorosa que é Maceió. As diferenças sociais são gritantes, na orla da praia a ostentação e o luxo e duas quadras para dentro a pobreza, a fome e as favelas.